Enquanto Psicóloga Clínica, iniciei minha prática me orientando pela Psicologia Analítica, desenvolvida por Carl Gustav Jung. Entretanto, já era do meu modo de fazer clínica propor diálogos e conexões com temáticas para além do que se entendia, usualmente, enquanto Psicologia. Saberes atrelados à arte, dança, filosofia, raça, classe social, gênero, cultura, artesanato foram se fazendo mais presentes e me vi em um dilema que ultrapassava os limites de uma única teoria.

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A partir dessa aposta e costura, me encontrei com a Clínica Transdisciplinar, uma abordagem que permite uma abertura para explorar e dialogar com outras áreas do saber e, a partir disso, construir estratégias que se atente mais ao que emerge da/o/e paciente, do que a um engessamento teórico.

 

Entende-se que cada contexto de vida se articula a partir de suas experiências e as questões sociais que lhe compõem e, sendo assim, a noção de saúde pode se diferenciar para cada um. Por isso, o compromisso de produzir modos de vida mais saudáveis que dialogue com o contexto existencial de cada pessoa. 

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Nessas articulações, tenho como base os estudos da esquizoanálise e psicanálise e a defesa de uma psicologia ética e plural, garantindo uma condução clínica que abarque e acolha a multiplicidade e prezando sempre pela eficácia e comprometimento do trabalho.